quarta-feira, março 23, 2005

Onde vamos?

Não consigo parar de me perguntar por que as pessoas estão agindo como estão ultimamente.
Tenho reparado muito no meu modo de agir e lógico, no modo de agir das minhas amigas, espécimes femininas que convivem comigo diarimente e que compartilham comigo seus pensamentos e aflições. E não pude deixar de perceber que a palavra que define nosso comportamento, em geral, é desespero. Eu nunca fui do tipo desesperada, normalmente sou como aquelas crianças que querem muito um brinquedo, mas de repente distraem-se com outra coisa e esquecem o primeiro.
E mesmo hoje, com relação aos homens, posso agir da mesma forma. Lógico que tenho meus momentos onde quero largar tudo e penso "O que tenho a perder?", mas em seguida lembro que esse não é o melhor caminho e deixo a vida fazer a parte dela.
Mas não é assim que as mulheres andam agindo hoje em dia. Talvez o nosso avanço profissional nos tenha tornado mais imediatistas, queremos respostas rápidas, não queremos lidar com probabilidades. E essas características estão invadindo nosso campo emocinal.
O problema é que nos relacionamentos as coisas não são bem assim. Não adianta aplicar tecnicas avançadas de marketing, até porque você não fez uma pesquisa com o seu "publico alvo" para saber o que ele deseja, quais as necessidades dele no momento. Não adianta administrar seu namoro como se fosse um banco, ou agir com aquele que despertou seu interesse como um acionista da bolsa de valores. Grite com ele uma vez no telefone e você vai ver com que velocidade um homem foge.
Nós mulheres precisamos lembrar que somos nós que controlamos esse mundo. O universo do coração sempre foi nosso domínio. A coisa é ter suavidade, delicadeza, objetividade e não deixar ele perceber que você o quer tanto que pode até mesmo fazer loucuras.
Desespero não pode mais definir as mulheres. Avassaladoramente encantantes sim. Afinal, sem querer ser sexista, mas essa é uma das nossas características nao?

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