quinta-feira, setembro 29, 2005

Corpo são, mente sã!

A cada dia que passa me sinto mais em um filme. Minha vida parece mesmo um seriado americano. Sou a típica personagem de filme de "mulherzinha", aquela que tem um trabalho chato onde no fim ela se diverte, afinal não faz lá muita coisa, mas consegue manter o papo e o banco em dia, adora fazer compras, passou uma boa parte da vida achando que poderia terminar solteira (mesmo sabendo que estava sozinha por opção) e que agora vive uma paixão daquelas de dar inveja a qualquer telescpetador mais carente.
E a real é que to adorando a minha vida mais que nunca. Não consigo nem entender pessoas dramáticas, porque agora entendo aquelas frases que minha mãe sempre disse, do tipo "a gente atrai as coisas boas com coisas boas" ou "devemos abrir a porta pro novo chegar".
Sim, tudo isso pode ser o efeito de estar apaixonada. Eu nao ligo. Não vou disfarçar, não vou omitir, não quero fingir que estou infeliz, nem me lamentar para os outros para ganhar atenção. Estou feliz até quando estou sozinha. Coisas simples, como comer um doce lendo uma revista enquanto espero o namorado chegar no shopping estão me dando muito mais prazer que sentia ao ir pra uma festa super badalada, com pessoas que eu não conhecia fingindo que me adoravam.
Talvez seja um pouco de maturidade batendo nessa minha cabeça de 12 anos, talvez seja a aventura de bancar a adulta, talvez seja uma nova fase da vida.
Só sei que mesmo quando tudo poderia me abalar e fazer meu castelo de cartas cair, consigo ter serenidade e calma para respirar fundo e pensar "Não, isso não vai estragar meu dia".
Que esse sentimento (e todos os outros que vieram junto no pacote) sejam eternos, enquanto durarem.

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