Num momento pré aniversário, juntou a tpm com o inferno astral e eu estou aqui, surtada internamente, com aquele já conhecido nó na garganta, aquela lágrima que insiste em surgir e eu insisto em não deixar. Acordo de manhã e após o mais lindo ato de amor me pego a chorar, sem saber o por que. Tento conversar com ele, que descansa calmamente ao meu lado, com os olhos fechados, mas não consigo encontrar palavras para explicar o que eu mesma não conheço. Vira e mexe esse astral estranho me pega de jeito, me deixa um pouco fora do ar, um pouco carente. Fico perdida, como se estivesse sentada numa cadeira que gira e quando ela para eu não sei se quero levantar pq sei que posso ir pro lado q eu não quero, ou cair no chão.
Mas ao longo do dia tento trabalhar esse sentiemnto e agora a noite já estou quase melhor. Consigo liberar um timido "eu te amo", que aqui dentro de mim é bem maior do que quando saí da minha garganta. Mas ninguém tem culpa, isso passa. Nesses dias tudo que eu posso fazer é ficar quietinha, deitada no colo dele, pedir carinho e esperar passar. Sempre passa.
Ainda bem que eu tenho quem me dê carinho nessas horas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário