sexta-feira, julho 07, 2006

Tudo ou nada?

De início peço desculpas aos que não gostam de clichês. Mas o assunto de hoje andará em uma tênue linha entre a realidade e o clichê.
Conversando com uma amiga reclamei da falta de empregos que ando enfrentando, apesar de estar me virando bem com um freela aqui, outro ali. Ela, em contra partida, reclama no mesmo momento "E eu quero um namorado!". Vale ressaltar que ela trabalha, e eu namoro.
Perguntei então, no melhor estilo Sex and the City, será que não podemos nunca ter tudo?
As mulheres são, com absoluta certeza, muito mais indepêndentes nos dias de hoje. Cuidamos da nossa vida, pois sabemos que ninguém mais irá cuidar.
Mas, ao mesmo, tempo não deixo de ver aos quatro cantos mulheres de toda as idades tristes, infelizes e incompletas. Para nos tornarmos seres humanos normais precisamos deixar de lado algumas coisas? Vejo mulheres tristes por não terem um homem ao lado, por não terem filhos, por não terem tempo de ir ao cabelereiro.
Acredito que parte dessa infelicidade venha da pressão que temos que conviver. Vivemos num eterno "ou um ou outro". Um exemplo, ou a carreira ou o filho. Então alguns irão bradar, "A! Que é isso, você vive no século passado!". Vivo?
Amigas de 20 poucos anos como eu sofrem para decidir entre coisas que mulheres da geração da minha mãe também sofreram.
Mas eu sou muito otimista. Acredito que toda mulher tenha o direito e irá conquistar o emprego, o homem e até mesmo aquele tempo para ir à academia. Acredito que o segredo deva estar em pensar menos nos outros e mais na gente. Em algum momento da história foi instalado em nossos genes um bug que nos faz querer agradar. Agradar qualquer coisa, qualquer um, em qualquer momento.
Pois mulheres, está na hora de aprendermos, de uma vez por todas a dizer "Não gostou? Problema seu!"
A vida não é um tudo ou nada. A vida é tudo o tempo todo!
Até o proximo post.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sabe que esse problema não é tanto feminino mais. Eu me lembro que tinha que me desdobrar MUITO para ver a minha Ex. Não é fácil, mas, existe qualquer coisa boa (excelente) que seja?