terça-feira, outubro 03, 2006

Gula e Felicidade

È muito fácil comparar a sua vida amorosa com a sua relação com a comida. Não consegue enxergar a relação? Então vou exemplificar.
O primeiro tipo, mais comum e difícil de conviver é o homem tipo “torta de chocolate”. Você sabe que ele não te fará bem, mas mesmo assim não vê a hora de comê-lo. E enquanto isso não acontece você não sossega. Fica passando na frente dele, imaginando como será essa experiência. E quando finalmente consegue um pedacinho só seu... você se cobre de culpa, remorso e jura a altos brados que jamais fará isso novamente. A única diferença é que normalmente você investe menos na produção visual para comer a torta de chocolate.
Meu segundo exemplo é um clássico. Que jogue a primeira pedra a mulher que nunca teve em sua vida um homem “café gelado”. Sim, ninguém gosta do café gelado, mas na hora do aperto todo mundo acaba tomando. O “homem café gelado” é aquele que já está por perto a algum tempo, você já até o achou interessante, já provou um pouquinho, mas acabou esquecendo no canto. Algum tempo passado você olha pra ele e fica com vontade mas lembra que aquele é um café gelado. O problema é que por comodidade, preguiça, falta de opção (ou seja lá qual for a sua desculpa), você acaba olhando de novo e de novo e quanto menos espera, está levando o café gelado para a boca. Mas não se sinta mal, todos os café gelados são seguidos de uma careta e aquele triste pensamento “por que fiz isso? Da próxima vez vou atrás de um café novo”. Logicamente que em pouco tempo você tomará outro café gelado, mas isso faz parte da vida.
Por fim temos o famoso homem “sopinha da mamãe”. Esse é o estereotipo de homem desejado por muitas, encontrado por poucas e desdenhado pelas demais.
O homem “sopinha da mamãe” aparece sempre que você está precisando, mesmo que você não tenha chamado. Sim, ele adivinha mesmo. Você reluta, diz que está bem, que não precisa dele. Você sequer se dispõe, num primeiro momento, a olhar para aquela sopa sem graça, afinal é certeza que amanhã já estará tudo bem. Mas ele te envolve, com carinho, com um cheiro bom e você acaba cedendo. De colherada em colherada o “homem sopa” te aquece, te faz sentir bem e amada. No dia seguinte você, já curada de suas dores, se faz de dodói apenas para ganhar um pouco mais dessa sopa que de sem sal não tem nada.
O homem “sopinha da mamãe” é quentinho, delicioso e faz um bem danado para sua saúde. Você vai tomar uma vez só e não vai nunca mais querer deixá-lo. E lógico, todas as suas amigas que ainda não encontram um homem sopa pela frente vão tentar convencê-la de deixar isso pra lá e ir atrás de um “homem cachaça”, ou um “homem salada”.... mas isso já é assunto para uma outra história.

2 comentários:

Anônimo disse...

Hahahahaha...Muito bom! Eu diria que dei várias risadas nessa, mas diria também que fiquei encucado: qual sou eu? Acho que sou o homem pavê...Hahahaha...(Ahá! Agora é você quem está com a dúvida...rs). Beijos, Ca

Anônimo disse...

Ah, e, definitivamente, concordo com o ayn4uadz20pqf.