A moça, a academia e suas bolsas

Voltei para a academia esses dias. Retomei a rotina de suar para solucionar a vida. Que terapia que nada! Não existe coisa melhor que uma hora em qualquer aula que faça seu corpo doer e suar para fazer você rever sua vida, sua alimentação, sua falta de amor próprio e tudo mais.
Como eu ando de ônibus e trabalho da hora que o sol nasce à hora que a lua se esconde, voltar para a academia implica também em reorganizar minha vida, meus horários e minhas bolsas. Sim, porque eu vou direto do trabalho para a academia, da academia para o trabalho.
No primeiro dia combinei com a minha mãe de encontrá-la no meio do caminho para pegar a mochila antes de ir para a academia. Mas não gostei do método que me atrasava mais e ainda me fazia gastar celular.
Nos dias seguintes resolvi apelar para o clássico: uma mochilinha e uma bolsa. Vejo tantas meninas com a dupla que imaginei ser a melhor saída. Mas esqueci do detalhe: são poucas as moças que calçam 39/40, tamanho de calçado que ocupa 2/3 da mala.
Além disso, duas bolsas são dois ganchos que enroscam em duas pessoas diferentes no Socorrão lotado que eu pego às 8 e meia da manhã.
Então, parti para o plano C. Uma mochilona e uma bolsinha tipo hippie, q cabe só o cartão, as moedas, o celular e o meu micro-mini-super-ipod, que eu ganhei dia desses. Hoje foi o primeiro dia de plano C e por enquanto sobrevivemos.
Quanto à academia, só faltei um dia nessas duas primeiras semanas. Um bom número. As aulas são legais. E o suor nos faz refletir muito sobre a vida, acredite.