No meio da noite você me disse que nós, mulheres das grandes cidades fazemos parte de uma religião. Com um olhar convicto, a voz de quem conta o maior dos segredos, disse que fazemos parte da religião do Sex and the City. Na hora ri, achei graça. Mas pensando bem, até que você tem razão.
Somos parte de um grupo de mulheres que conquistou a liberdade de querer, ter, gozar, rir, chorar, sem precisar explicar nada a ninguém. Somos, sentimos. Acho que entrei para esse religião sem percerber.
Gostamos de comprar, conversar com as amigas, consumir a vida no canudinho do Dry Martini. Ou da Caipirinha mesmo.
Também existem as coisas que não suportamos. E quem lidera o topo da lista, sem dúvida, são os homens pretenciosos. Homens que acreditam que as mulheres, pobrezinhas, podem se apaixonar por eles e quebrar seus frágeis corações. Meu amor, sai dessa enquanto é tempo. Hoje em dia você pode estar sendo mais usado do que imagina.
Posso citar como exemplo nós dois? Você aí, todo preocupado em não me magoar e eu aqui, torcendo pra que você perca logo o respeito e me ligue para uma noite divertida. Você aí, dizendo que quer se divertir e eu pronta para pagar pra ver.
Seria bom se você entendesse: a vontade de sair com você é como a de comprar um sapato novo. Eu não preciso, tenho outros, até mais confortáveis. Mas eu quero. E porque posso, vou lá e compro. E saio feliz da vida, ainda que o use apenas uma vez e o encontre empoeirado, muito tempo depois, guardado junto com outras coisas que comprei apenas porque queria.
Você já sabe qual é a minha religião, baby. Então, deixa de se fazer de difícil que eu to no clima de deixar alguém perder o respeito. Aproveita enquanto eu to querendo um sapato novo, porque daqui a pouco aparece outra prioridade e a vontade passa. E seria um desperdício de inspiração.
E se eu te deixei confuso demais, assista algum capítulo, de alguma temporada e siga os conselhos de nossas amigas da cidade.
quinta-feira, novembro 27, 2008
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