quinta-feira, maio 07, 2009

Caso passageiro

Penso sempre em você, ainda que não queira
Desde o dia que tirou aquele cartão da carteira.
E falou “me liga, baby”, naquela barulheira
Durante a conversa a simpatia rolou de primeira.
Queria te ver outra vez, dei a maior bandeira.
E depois do primeiro beijo, queria sua boca inteira.
Uma paixão fugaz provocou cegueira
e a gente só pensava na tal brincadeira.
Mas no fim das contas foi tudo uma grande bandalheira.
Para te esquecer precisei de uma bebedeira.
A ironia do cupido foi outra vez certeira:
A paixão que começou no ônibus, foi passageira.

Nenhum comentário: