Ser ou não ser... feliz?

A alegria sempre vem acompanhada de uma ponta de tristesa. Seja por culpa, por preocupação, por saber que aquele momento de alegria vai terminar, pela saudade. Mesmo que a alegria seja eterna, esse fundinho meio amargo está sempre lá. Quem nunca chorou de alegria?
Quando se trata do coração a coisa piora. Porque ai a alegria vem de mãos dadas com a insegurança. Quem não ouviu alguma vez na vida coisas do tipo "o que é bom dura pouco" ou "alegria de pobre dura pouco". E se você ceder, acaba vivendo mais a agonia do que a alegria.
Mas se você amarrar a tristeza e largar ela num canto, é possível que você se alegre milhares de vezes durante o dia, com as coisas mais improváveis: uma música no rádio, o sol se pondo a tarde, uma visita ao supermercado, onde você encontra aquela coisa que a outra pessoas diz que adora. Os atos mais simples podem remeter às lembranças mais doces.
Hoje em dia eu vejo, toda vez que vou a uma livraria, um arsenal de livros de auto ajuda para que as pessoas consigam ser felizes. Simplesmente não consigo conceber a idéia. Precisamos de um passo-a-passo para sermos felizes? Já ouvi por aí que a falta de alegria é resultado do imediatismo e até acho que faz sentido.
Mas independente de outras situações, acho que nos relacionamentos temos que ser imediatistas. Quero ser feliz agora, com o que esta acontecendo imediatamente. Faço o que meu coração manda, na hora que acho apropriada. E depois, a gente vê o que acontece. Caso contrário, ganha a paura da solidão, que sabota qualquer traço de possível felicidade a longo prazo.
Não que eu tenha me dado super bem todas as vezes que agi e depois pensei,. mas certamente não teria tido alguns bons momentos se não tivesse agido de maneira "acéfala".
Portanto vou aproveitar o momento. Daquele jeito que falam nas propagandas de banco. E se tudo der certo, conto aqui depois!
Bom final de semana!.