quinta-feira, novembro 10, 2005

Que a verdade seja dita?

Não sei se todos estão por dentro, mas estou fazendo um curso de redação com o Henrique Sckló (é, não sei se o nome dele é assim mesmo). Ele tem, entre varias coisas o site Opera Bufa, que eu indico para os que querem ler coisas legais ou só dar um pouco de risada mesmo.
Todos esse dias tem sido ótimos, tenho produzido textos que nem eu sabia que poderia fazer. Mas hoje foi um dia interessante. Ficamos a maior parte de tempo falando sobre o oficio de ser criativo. Trabalhar com o processo de criação, viver nesse mundo de pressão que é criado para que você tenha sempre a melhor ideia, a mais original das idéias é muito estressante. É mais do que isso, é angustiante.
Criar é, por definição, um trabalho solitário. E estranhamente é um trabalho que dá mais resultado quando o criador esta´em alguma situação desconfortável, como a pressão de um prazo ou até mesmo uma simples depressão cotidiana.
Mas o ponto alto da conversa para mim foi a relação entre escrever e ser um publicitario. Quandoa gente entra para esse mundo há uma certeza de liberdade criativa que com os tempos vai desmoronando. Você, redator publicitario, não vai escrever o que lhe vier a cabeça. Existem necessidades, pedidos, prazos, chefes, egos, dinheiro, clientes. Se você quer escrever, pense bem, publicidade pode não ser o caminho. Mas eu ainda não decidi nada. Estou, como venho dizendo para todos, me conhecendo profissionalmente. Tenho estudado, lido tudo que cai nas minhas mãos.
Talvez eu queria escrever para uma revista, tentar uma vida mais editorial. Talvez eu arrume um emprego em uma agência legal e esse momento de crise passe. Não sei. Só sei que esse curso me levou a pensar em muito mais do que meu talento para escrever. Que, a propósito, tenho achado cada vez mais que tenho mesmo.
Vou publicar alguns dos textos aqui, porque alguns merecem.
Boa noite.

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