segunda-feira, agosto 17, 2009

Noites vazias, cheias de histórias

Estava pensando em fazer um texto engraçado, falando de uma noite de balada ou alguma outra coisa que fiz nos últimos tempos. Uma crônica sobre as casualidades da vida, as coisas que acontecem quando a gente se dispõem a viver e, nada mais. Talvez falar sobre a minha última bebedeira numa noite que começou num posto de gasolina, passou pelo Berlim - onde a banda do meu ex namorado estava tocando, sem ele – foi parar na Clash e terminou numa padaria qualquer que eu não lembro o nome. Foram duas garrafas de vodka para 6 pessoas, algumas cervejas... me recordo de uma árvore. Uma noite para ser lembrada. Se alguém conseguir lembrar de alguma coisa.
Também poderia contar sobre a festa naquela casa, onde os abridores de garrafas de cerveja eram pregos no teto e banda de rock tinha uma coisa de Júpiter Maçã e eu dormi no sofá e acordei passando tão mal, que achei que ia dar merda. Ou então, uma outra noite, de uma balada emendada na outra, terminada na Clash também, onde minha amiga ficou com soluço e um cara me deu um beijo e saiu andando, sem falar absolutamente nada. Sem contar aquele happy hour com a turma da firma, uma bebedeira sem fim. Estava tirando carta na época, acordei cedo pra fazer aula, ainda estava bêbada. Cômico, se não fosse trágico.
Foram tantas noites assim nos últimos meses. Tantas pessoas, conversas, risadas, olhares. Tantas luzes, fumaça (que agora não há mais), música alta. Noites com meus amigos, pessoas queridas.
Percebi, então, que não consigo escolher uma particularmente pra contar. Porque todas essas foram noites estranhas, meio vazias, sem sentido. Mas todas foram divertidas. E outras estão por vir. Somos feitos da mesma matéria que são feitas essas histórias. Então, um brinde. Às noites vazias que enchem nossas vidas de histórias incríveis.

Nenhum comentário: