terça-feira, junho 12, 2007

Qual o limite

Sabe aquela pergunta básica, que comparece em quase todos os questionários, não importa o assunto: “o copo está meio cheio, ou meio vazio”?
Indo para o clube, hoje pela manhã, passei por um carro com um adesivo que dizia “O céu não é o limite. É o ponto de partida”. O adesivo pertencia a um grupo de pára-quedismo. Faz todo sentido, para eles, o limite é o chão.
Mas e se perguntarmos à um grupo que faz escaladas ou que explora cavernas? Para eles o limite pode ser o céu. Ou o centro da terra.
Para os mergulhadores, o limite talvez seja o chão do oceano.
Para nós, simples mortais que tocamos a nossa vida tentando não cair na rotina, acredito que o cérebro é o limite. É dele que tiramos as mais medonhas barreiras, as mais altas montanhas que se colocam em nosso caminho.
Transpor as barreiras do cérebro pode ser muito mais difícil que superar o chão, o mar ou o céu. Vencer o nosso próprio limite é resultado de muito esforço, perseverança e força de vontade.
Entre o céu e a terra, vencendo cada obstáculo, tentando descobrir onde realmente mora meu limite, segui caminhando para o primeiro de muitos dias de academia as 6 da manhã.
Meu copo anda, definitivamente, meio cheio, aliás.

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