A raça humana se divide em basicamente duas partes. Uma que adora posar de durona, dona da verdade, senhores de si. A outra gosta mesmo é de um bom drama, de se mostrar fraca e ter atenção dos outros.
Mas independente de qual dos grupos você faça parte, existe uma coisa que ninguém está livre. A dúvida. A incerteza geral em que vivemos, num mundo onde nada é certo e tudo, realmente, pode acontecer.
A dúvida nos pega em momentos cruciais, decisivos. Na hora de dizer sim ou não para um emprego ou para um namoro, ou um casamento, ou apenas para o garçom naquele restaurante que você sempre quis ir e nunca teve grana. Sim ou não? Fico nesse trabalho fixo e seguro ou arrisco e vou em busca da vida dos meus sonhos? Amo ou não você? E você, será que me ama? Risoto ou medalhão?
Não importa o seu cargo, credo, raça. Não importa se você comanda uma equipe ou se é um empregado esquecido num canto. Se você é solteiro, casado, feliz ou não. A noite, quando deitamos nossas cabeças no travesseiros, todos nós pensamos se fizemos bem de tomar alguma decisão. A dúvida é tão poderosa que nos acompanha por um tempo, mesmo depois de darmos a resposta final.
Mas esse é o poder da dúvida: nos deixar sempre meio suspensos, um pouco prevenidos e dispostos a buscar as outras possibilidades, sempre que possível. Isso, e fazer as nossas mãos suarem, as pernas tremerem, a garganta secar e a voz falhar, lógico.
Um comentário:
Será mesmo que todas as pessoas têm tantas dúvidas assim? (Ei, ei, olha uma aqui...Hahahaha). Beijos
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