Na madrugada, o player tocando um jazz

Quando chega a madrugada é sempre a mesma coisa. Parece que o silêncio da noite, a calmaria que vem quando todo mundo vai dormir, me deixa mesmo é acordada. Tenho vontade de fazer comida, arrumar a casa, fico mais criativa.
Na madrugada eu lembro de momentos incríveis, vejo os melhore programas na tv, escuto músicas, recordo o nome de outras, busco coisas interessantes na internet.
É nessa hora que eu penso naqueles que foram importantes na minha vida. Imagino como deve estar a vida daquele que era tão doido, que eu conheci viajando e quase viramos uma família. Onde estará?
Também penso naquele outro, que eu achava que já conhecia, mas que acabou se revelando uma pessoa muito mais especial na minha vida. Ainda bem que escolhemos o sábio caminho da amizade.
Penso em tantas pessoas, amigos, conhecidos, lugares que fui, outros que quero ir. Penso, penso, penso.
E lógico, não consigo deixar de pensar em você, que há um tempo vem fazendo meus dias mais felizes, minhas noites mais divertidas, minhas maluquices mais interessantes. Você que me mostra como a vida pode ser simples, se conseguirmos deixar as paranóias pro lado de fora da porta. Você que faz meu mundo inteiro se resolver só de passar a mão na minha nuca enquanto me abraça.
Na madrugada tudo fica mais intenso. Minhas lembranças, minha saudade, minhas vontades, meu amor.
Na madrugada, minha maior companhia é a insônia. E até que a gente se dá bem.