quarta-feira, junho 03, 2009

Simples

Saí da editora mais tarde hoje. Fiquei lá assistindo uma palestra sobre fotografia de moda. A noite estava fria, gelada, eu parecendo uma cebola, com várias camadas de roupa. Peguei uma carona com um amigo até o ponto de ônibus, que por acaso estava lá me esperando. Dei aquela corridinha básica, alcancei o coletivo. Depois de sentar liguei pra minha mãe que estava viajando, mandei uma mensagem para uma pessoa especial, coloquei uma musica que adoro no iPod, peguei minha revista preferida na bolsa. E aí, nesse exato momento senti uma coisa pura, rara e incrível. Uma felicidade, dessas que acontecem assim, naquela hora que a gente ta distraído e de repente se pega sorrindo. Felicidade pra valer. Dessas que não foram feitas pra explicar, só para sentir. Parece a combinação exata de elementos químicos, na medida certa, que produzem pequenas faíscas coloridas no laboratório (memórias felizes da aula de química). Segui no meu ônibus, vendo Sampa em mais uma noite fria, pela janela. Lendo minha revista enquanto a mocinha cantava no meu ouvido “I Will never know, If you Will never show, come on and love me now, come on and love me now...”. E eu, feliz.

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